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quem foi, biografia e obras

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Retrato de Jorge Manrique por Juan de Borgoña. Fonte: Wikimedia Commons

Quem foi Jorge Manrique?

Jorge Manrique (c. 1440-1479) foi um dos mais notáveis ​​poetas espanhóis, autor castelhano do chamado pré-renascimento. Pertenceu à importante Casa Manrique de Lara.

Manrique também foi um excelente militar. Ele foi o autor de Versículos sobre a morte de seu paium poema elegíaco que se tornou um dos poemas clássicos da literatura espanhola de todos os tempos.

Biografia de Jorge Manrique

Nascimento e primeiros anos

Jorge Manrique, quarto de sete filhos da nobre e poderosa família Manrique de Lara, era filho de Don Rodrigo Manrique (1406-1476), primeiro conde de Paredes de Nava, e Dona Mencía de Figueroa (1400-1444), primo em segundo grau de Dom Rodrigo.

Não há dados conhecidos que determinem com precisão a data ou o local de seu nascimento. Estima-se que ele tenha nascido em Paredes de Nava, na província de Palencia, ou em Segura de la Sierra, na província de Jaén, já que seu pai tinha nessa época seu rancho principal.

A data de nascimento pode ser entre 1437 e 1440.

nobreza de berço

A família Manrique de Lara era muito poderosa e uma das mais antigas da Espanha. Ocupou o Ducado de Nájera, o Condado de Treviño e o Marquesado de Aguilar del Campoo, entre outros títulos nobres.

Manrique acabou por possuir, entre outros títulos, o de Senhor de Belmontejo de la Sierra, Treze de Santiago, Capitão da Armada Castelhana, Comendador do Castelo de Montizon e Duque de Montalvo, para citar alguns.

importância militar

Não há dados sobre a juventude de Jorge Manrique, mas sabe-se da sua participação, aos 24 anos, na luta contra os cercos ao castelo de Montizon, do qual acabaria por ser comandante. Seu lema era: “não minta nem se arrependa”.

Após esta vitória, ele participou de outra campanha: avançando militarmente na cidade de Baeza para dar apoio aos Benavides e ir contra o Conde Cabra e o Marechal de Baena.

No entanto, ele foi levado em cativeiro e permaneceu por algum tempo preso em uma prisão em Baena.

Participação na Guerra de Sucessão Castelhana

Jorge Manrique foi libertado da prisão e continuou a participar nas batalhas. Desta vez esteve com o pai, Rodrigo, naquela que viria a ser uma das guerras mais importantes de Espanha: a Guerra da Sucessão Castelhana (1475-1479), que permitiu estabelecer o reinado dos Reis Católicos.

Houve várias razões que causaram esta guerra. Por um lado, havia um boato de que a esposa do rei Henrique IV, Juana de Portugal, tinha uma filha fora do casamento com Beltrán de la Cueva. Por outro lado, a filha legítima do rei, Isabel I, e já proclamada herdeira legítima, não podia casar sem o consentimento prévio do pai.

Aconteceu que Isabel violou o Tratado de Touros de Guisando, casando-se secretamente com Fernando de Aragón.

Irritado, seu pai proclamou sua filha ilegítima, Juana de Trastámara, “la Beltraneja” (aludindo a Beltrán, seu verdadeiro pai), sucessora do trono. Isso desencadeou intrigas palacianas e depois guerra.

Apoio aos Reis Católicos

Neste ponto, Don Rodrigo e seu filho Jorge, ambos membros da Ordem de Santiago, decidiram aliar sua poderosa casa a Isabel I e ​​Fernando de Aragón.

Este fato acabou por fazer pender a balança a favor da sucessão dos futuros Reis Católicos.

Morte e supostas versões do que aconteceu

Jorge Manrique morreu em 1479, em combate, durante a Guerra da Sucessão Castelhana. Existem duas versões deste evento.

A primeira versão conta que depois de ir a Ciudad Real para levantar o cerco que o marquês de Villena tinha sobre Uclés, foi mortalmente ferido em uma batalha perto do castelo de Garcimuñoz, em Cuenca.

A segunda versão, após os acontecimentos, relata que foi ferido em seu acampamento em Santa María del Campo Rus, poucos dias depois da batalha.

A guerra terminou alguns meses depois. Jorge Manrique morreu apenas 2 anos e meio depois de seu pai, que morreu em 1467 de um câncer que desfigurava totalmente seu rosto.

O apoio da nobre e poderosa família Manrique de Lara foi fundamental para a vitória elisabetana, cujo reinado acabou por colocar o país entre os reinos mais poderosos do mundo graças a dois motivos: o casamento com Fernando de Aragón, que unificou a Espanha, e a expedição colonizadora

A poesia de Jorge Manrique

Tendo nascido de origem nobre, e em particular na família que tocou nele felizmente, permitiu a Manrique manter o equilíbrio entre a espada e a caneta. Embora em vida tenha sido mais conhecido no campo militar, sua produção poética, embora breve, deixa de ser admirável.

Também é importante levar em conta a formação em humanidades que, como todo militar da época, ele recebeu. Esta preparação influenciou muito sua poesia.

Ser poeta vinha de seu sangue. Basta mencionar seu tio Gómez Manrique, soldado e grande poeta, e Íñigo López de Mendoza, conhecido como o Marquês de Santillana, também de sua linhagem.

Sua poesia foi a pedra angular para a entrada do novo estilo pré-renascentista na literatura espanhola.

Características de sua poesia

A busca pela simplicidade

A purificação das metáforas complexas típicas da escrita cavalheiresca e trovadoresca anterior. Pode ser devido a um certo gosto elitista típico da nobreza, bem como ao distanciamento de qualquer palavra erudita ou retórica.

Temas de amor recorrentes

Nas quase cinquenta obras que compôs, a maioria toca no tema do amor cortês.

Referências de guerra para tratar o amor

O amor como guerra e conflito.

brevidade nas formas

Poemas de amor, por exemplo, são bastante curtos. Mesmo a forma estrófica também é breve: versos de arte menores: sêxtuplos de pés quebrados (8a-8b-4c-8a-8b-4c) com rima.

O uso de propagação

Que nada mais é do que escrever uma ideia de forma breve e artística.

sobriedade com estilo

Pode ser visto em sua única elegia, escrita em memória de seu pai. Lá a seriedade do assunto é abordada de forma muito eloquente e com novas perspectivas (além das já habituais medievais mundanas ou religiosas).

Humor nas coisas do dia a dia

Manrique escreveu algumas sátiras nas quais o surpreendente, o irônico e o comum se unem para alcançar o humor. Assim, ele compara uma freira a um bêbado em uma de suas sátiras, ou celebra um banquete de feiúra em homenagem à madrasta.

Obras de Jorge Manrique

Faremos uma lista com os versos, sátiras e canções de amor de Jorge Manrique:

poemas de amor

– “De Don Jorge Manrique queixando-se do Deus de amor e como eles raciocinam entre si”.

– “Castelo do amor”.

– “Fortuna”.

– “Porque enquanto ele dormia, seu amigo o beijou.”

– “Dizer o que é o amor”.

– “Da profissão que fez na Ordem do Amor”.

– “Escala do amor”, “Com o grande mal que me resta”.

– “Em uma ferida mortal”.

– “Lembre-se, pelo amor de Deus, senhora”.

– “Veja como estou angustiado”.

– “Nem viver quer que eu viva”.

– “Os fogos que me iluminaram”.

– “Estando ausente de sua amiga um mensageiro que ela enviou para lá.”

– “Memorial que fez ao seu coração, que deixa o amigo sem saber onde tem todos os seus sentidos”.

– “Outros dele em que ele coloca o nome de uma dama”.

– “Outra obra sua em que colocou o nome de sua esposa, e também nomeou as linhagens dos quatro lados dela, que são: Castañeda, Ayala, Silva e Meneses”.

músicas

– “Quem não esteve presente”.

– “Não sei porque me canso”.

– “Quem quer tanto te ver”.

– “É uma morte oculta.”

– “Pelo seu grande mérito”.

– “Com cuidado dolorido”.

– “Quanto mais pretendo atendê-lo”.

– “Justo foi minha queda.”

– “Toda vez que minha memória”.

– “Não demores, Morte, estou morrendo”.

espalhar

– “Acho que não há poder”.

– “Eu calo os males que sofrem”.

– “Pensando, senhora, em você”.

– “Fiquei em silêncio por medo.”

– “Que amante infeliz”.

– “Meu medo tem sido tal”.

– “É minha dor desejar”.

Lustro

– “Ao seu apelido que diz: ‘nem minta nem se arrependa’”.

– “Sempre amor e amor para seguir”.

– “Sem Deus e sem você e eu”.

Apelido

– “Don Jorge Manrique puxou uma roda gigante com seus arcaduces completos”.

Questões

– “Para Juan Álvarez Gato”.

– “Entre dois incêndios lançados”.

– “Entre o bom e o mal dublado”.

– “Para Guevara”.

Respostas

– “Para Guevara”.

– “A Gómez Manrique”.

sátiras

– “Para uma prima dela que atrapalhou seus casos amorosos”.

– “Versos para um bêbado que penhorou um brial na taverna”.

– “Um mimo que deu à sua madrasta, Dona Elvira de Castañeda”.

Elegias e obras de doutrina

– “Coplas até a morte de seu pai”.

– “Oh mundo! Bem, você nos mata.”

Último trabalho

Sobre a última obra de Jorge Manrique não há certeza de quando a escreveu, pois os detalhes de sua morte são, por si só, confusos.

Não se sabe se os versos que apareceram em suas roupas foram escritos enquanto ele estava morrendo, ou poucos dias depois de ser ferido em batalha:

“Ó mundo! então você nos mata

foi a vida que você deu

toda a vida

mas como você nos trata aqui

o melhor e o menos triste

É o jogo.”

Importância e transcendência

Se podemos destacar Jorge Manrique em algo, é no fato de que tanto sua espada quanto sua caneta serviram de gatilho para algo totalmente novo.

Com a espada ajudou a coroação dos Reis Católicos, e com a pena, a chegada do pré-renascimento.

Referências

  1. Jorge Manrique (s/f). (n/a): Wikipédia. Recuperado de: es.wikipedia.org
  2. Jorge Manrique (s/f). (n/a): Biografias e vidas. Recuperado de: biografiasyvidas.com
  3. Harlan, C. (2017). “Jorge Manrique, poeta e soldado do século XV”. Recuperado de: aboutespañol.com
  4. Cortina, A. (s/f). Obra completa/Jorge Manrique. Recuperado de: cervantesvirtual.com
  5. Jorge Manrique (2017). (n/a): “’Coplas a la muerte de su padre’ de Jorge Manrique”. Recuperado de: zendalibros.com

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