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O primeiro satélite movido a Pi completou com sucesso sua missão. Lançado por um grupo de estudantes de graduação da Universidade Estadual de Utah (USU) no início deste ano, o GASPACS CubeSat testou um sistema de estabilização “AeroBoom” exclusivo e resistiu 117 dias no espaço antes de deixar a órbita.
Não subestime os estudantes universitários, eu acho. O minúsculo GASPACS CubeSat (que tem apenas 10 centímetros de largura) foi lançado ao espaço para testar um sistema de estabilização inflável “AeroBoom”. Ele conseguiu implantar o AeroBoom apenas 45 minutos depois de ir para o espaço, mostrando que pequenas máquinas podem se auto-estabilizar em órbita baixa.
A IMAGEM LQ9 COMPLETA!!!
Sim, isso é o limite da terra, não faltam pacotes 😍 pic.twitter.com/jevYKmnwah
– Equipe USU GASPACS CubeSat (@GASPACS_CubeSat) 17 de março de 2022
As fotos do GASPACS CubeSat são impressionantes, para dizer o mínimo. Elas foram tiradas com um módulo de câmera Pi de segunda geração e fornecem uma visão clara do AeroBoom acima do nosso planeta. Além disso, essas fotos mostram que peças de computador de baixo custo podem ser viáveis para pesquisas no espaço sideral.
E essa é uma das partes mais interessantes desta história: o GASPACS CubeSat roda em um computador Raspberry Pi Zero e não é blindado. Este computador conseguiu resistir à radiação em órbita baixa, e a Pi Foundation o apresenta como um exemplo de como “nossos pequenos computadores poderiam fazer o trabalho de um kit caro”.
Esses gatos da USU estão comemorando viagens espaciais sem precedentes.
Eles construíram o primeiro CubeSat com Raspberry Pi do mundo e acabaram de completar uma missão bem-sucedida de 117 dias mostrando à NASA que nossos pequenos computadores poderiam fazer o trabalho de um kit caro. https://t.co/jy8b1O7RKI pic.twitter.com/E9cH9uWKhy
– Raspberry Pi (@Raspberry_Pi) 22 de junho de 2022
Agora, o campo eletromagnético da Terra fornece alguma “blindagem” para a eletrônica em órbita baixa. E a equipe Get Away Special (GAS) tomou algumas precauções caso as coisas corressem mal: o computador Pi usava um Cartão microSD da Delkin Devices isso é “tolerante” à radiação, e um microcontrolador DFRobot Beetle monitorou o Raspberry Pi caso ele precisasse ser reiniciado.
Mas está claro que componentes de baixo custo podem ser uma opção viável para pesquisas espaciais, especialmente para missões curtas. Não está claro como a NASA usará esse conhecimento, mas, em teoria, poderia usar dispositivos eletrônicos como o Raspberry Pi para testar ideias ambiciosas em uma escala pequena (e barata).
No entanto, esta não é a primeira vez que a NASA testemunha o poder do Pi. Um punhado de unidades Astro Pi flutuaram pela ISS desde 2015 e, em 2020, a NASA publicou um software de voo de código aberto que enfatizava os computadores Pi.
Fonte: Equipe USU GASPACS CubeSat através da Fundação Raspberry Pi
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