o que são, características e exemplos

0
258

[ad_1]

Os núcleos narrativos são os momentos importantes de uma história. Com licença

Quais são os núcleos narrativos?

o núcleos narrativos São aquelas partes de um texto narrativo que são essenciais para a continuidade e coerência da história. São as ações principais, os acontecimentos relevantes dentro da história e que, sem eles, a obra teria outro sentido e direção.

Toda narração possui um ou mais núcleos narrativos e eles são facilmente identificáveis, pois, se retirados da narração, o que se narra a seguir seria algo completamente diferente. Se, por outro lado, uma parte do texto é retirada e o que segue mantém a coerência, então estamos diante de um núcleo secundário.

Quando lemos uma história ou assistimos a um filme e nos pedem para contá-lo, se conseguirmos focar no que é importante e não fazer rodeios, inconscientemente estaremos selecionando os nós narrativos para explicar o desenvolvimento da trama .

A sucessão de vários núcleos narrativos forma o que se chama de sequência narrativa e o que mantém a tensão e o interesse. A narrativa é composta por uma série de elementos, entre os quais estão as ações, que acontecem em um determinado tempo e espaço.

Dentro dessas ações, existem algumas que formam a espinha dorsal da história. São os chamados núcleos narrativos.

Características principais dos núcleos narrativos

– Eles narram os principais eventos da história.

– Marcam e permitem os avanços, reviravoltas ou retrocessos da trama.

– Estão presentes em toda a estrutura narrativa.

– Apresentam uma sequência temporal lógica: cada uma ocorre após a anterior.

– Estão relacionados entre si.

– Para manter essa relação, eles precisam de elementos de ligação, tais como: então, entretanto, já que, portanto, para que, depois, ainda, etc.

– Estabelecem uma relação de causa e efeito, pois a ação a que se refere em primeiro lugar desencadeia outra ação posterior.

Exemplo de núcleos narrativos

A seguir, reproduz-se uma história conhecida de todos, onde serão destacados os núcleos narrativos nela contidos.

Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, pois sua avó lhe deu um capuz vermelho. Um dia, a mãe de Chapeuzinho Vermelho mandou-a à casa da avó, que estava doente, para lhe trazer um cesto com pão, chocolate, fruta e doces. Sua mãe lhe disse: “não se desvie do caminho normal e não fale com estranhos”.

Chapeuzinho Vermelho cantava pela estrada, cortando flores e fazendo pequenos passos de dança quando, de repente, ela encontrou o lobo, que lhe disse: “Chapeuzinho Vermelho, Chapeuzinho Vermelho, onde você está indo?” “Para a casa da minha avó para trazer pão, chocolate, açúcar e doces.” “Vamos fazer uma corrida! Vou deixar-te o caminho mais curto e eu o mais longo para te dar vantagem”. Chapeuzinho Vermelho aceitou, mas não sabia que o lobo a havia enganado. O lobo chegou mais cedo, comeu a vovó, vestiu a roupinha dela e deitou na cama, enrolando os cobertores até o pescoço.

Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, ela bateu na porta: “Quem é?” disse o lobo vestido de vovó. “Sou eu”, disse Chapeuzinho Vermelho. “Entre, entre, neta.” Quando Chapeuzinho Vermelho viu sua avó, ela a notou muito estranha e começou a fazer perguntas. “Vovó, que olhos grandes você tem”, disse a garota surpresa. “Eles são para ver você melhor.” “Vovó, vovó, que orelhas grandes vocês têm.” “Eles são para ouvi-lo melhor.” “E que nariz grande você tem.” “É para sentir seu cheiro melhor.” “E que boca grande você tem.” “É para te comer melhor!”.

O lobo disfarçado de vovó saiu da cama para comer a menina também.
Chapeuzinho Vermelho começou a correr pela sala e o lobo atrás dela. De tanto correr estava exausta e quase sem forças para correr. O lobo estava prestes a alcançá-la quando alguns caçadores passaram perto da cabana e ao ouvirem os gritos se aproximaram com suas espingardas. Vendo o lobo, atiraram nele e tiraram a vó da barriga do lobo. Então Chapeuzinho Vermelho, depois desse susto, não voltou a desobedecer a mãe. E colorin colorado essa história acabou.

Como se vê, o cerne narrativo desse conto tradicional é o encontro da Chapeuzinho Vermelho com o lobo na floresta. No entanto, existem vários momentos facilmente reconhecíveis e ações importantes na história do Chapeuzinho Vermelho:

1. A menina vai para a casa da avó, antes da recomendação da mãe (se a menina não saiu, não poderia ter encontrado o lobo).

2. A menina encontra o lobo e conversa com ele, desobedecendo as instruções da mãe (se o lobo não falar com Chapeuzinho Vermelho, não saberá para onde está indo e não poderá realizar seu plano ).

3. O lobo vai na frente, chega na casa da avó e come (se essa ação for eliminada, nada do que vem a seguir faria sentido).

4. O lobo tenta comer Chapeuzinho Vermelho.

5. A menina grita e alguns caçadores intervêm, matando o lobo.

Por outro lado, as ações secundárias são apresentadas para enfeitar e complementar a história, ou para desacelerar seu desfecho.

Eles também são chamados de catálise. São recursos narrativos atraentes, pois enriquecem o texto e a história, mas não fazem parte do núcleo narrativo.

Neste exemplo, as ações secundárias seriam:

1. Chapeuzinho Vermelho cantava pelo caminho, cortando flores e fazendo passinhos de dança.

2. O lobo disfarçou-se com a roupa e deitou-se na cama, enrolando-se até ao pescoço nas mantas.

3. Chapeuzinho Vermelho estava exausto e quase sem forças para correr.

Em outros contos tradicionais, o núcleo narrativo seria o seguinte:

O patinho feio

Dona Pata tinha patinhos fofos, exceto um que nasceu feio e desengonçado. Com o passar do inverno, o patinho feio se transformou em um lindo cisne branco.

A Cinderela

Uma princesa fica órfã e vai morar com a madrasta e as meias-irmãs, que são muito más e a tratam como uma serva.

Embora ela não seja convidada para o baile real, ela consegue ir, e o príncipe se apaixona por ela. Após uma busca desesperada por sua amada, seguindo o rastro de um chinelo esquecido, ele a encontra e se casa com ela.

canção de Natal

Scrooge é um homem egoísta e amargo que odeia o Natal. Marley aparece. O espectro do Natal passado aparece.

O espectro dos presentes de Natal aparece. O espectro dos Natais vindouros aparece. Patinhas, depois de ver tudo o que viveu e o que vai viver, acaba acreditando no Natal e fica bonzinho.

Referências

  1. Núcleos, catálise, pistas e informantes. Extraído de campus.ort.edu.ar.
  2. Maria Candelaria Pagella. Idioma 6. Santillana Argentina. Obtido em issuu.com/santillanaargentina.
  3. Gênero narrativo. Extraído de lenguaanalia.blogspot.com.ar.

[ad_2]