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Parece que o Facebook (agora chamado de Meta) simplesmente não consegue dar um tempo. A receita de anúncios em declínio e uma base de usuários cada vez menor forçaram a empresa a procurar um ecossistema de hardware personalizado: produtos inteligentes e dispositivos de realidade mista que você pode controlar em seus próprios termos. Mas por alguma razão, o Facebook parece estar cortando esses projetos de hardware.
Primeiro, e isso não é uma grande surpresa, Variedade relata que o Facebook não produzirá mais telas inteligentes do Portal. Esses monitores com tecnologia Alexa foram destinados principalmente para bate-papo por vídeo e lançados em 2018 para uma recepção morna (apesar de uma enxurrada de anúncios caros). Se o boato for verdadeiro, o Facebook venderá o estoque restante do Portal e limpará as mãos da experiência.
O Facebook também interrompeu o desenvolvimento de seu controverso smartwatch “Milan”, que deveria ser lançado este ano como um “substituto de smartphone”. Essencialmente, permitiria ao Facebook contornar as barreiras de privacidade criadas pelo iOS e Android. Um vazamento publicado por Bloomberg mostra que o relógio também tinha uma câmera montada na parte inferior: os usuários podiam remover o relógio de uma pulseira magnética e usá-lo para tirar fotos ou gravar vídeos.
E apesar de vários anos de desenvolvimento, o primeiro par de óculos AR do Facebook (codinome “Projeto Nazare”) não estará à venda em 2024. De acordo com funcionários que conversaram com A informaçãoesses óculos serão exclusivamente para desenvolvedores e demos de prova de conceito.
Agora, existem várias teorias sobre por que o Facebook está retirando o hardware. A explicação mais óbvia é a economia: inflação em alta, salários estagnados, um mercado imobiliário sombrio e sinais de uma recessão iminente já desviaram os gastos dos consumidores dos bens de luxo. Um smartwatch pode vender nesse ambiente, mas óculos AR caros são muito novos e muito específicos.
Vamos lançar dispositivos vestíveis de pulso e óculos AR que trarão tecnologia totalmente nova, como EMG, ao mercado. O caminho para produtos inovadores não é uma linha reta. Como é comum em nosso setor, iteramos vários protótipos em paralelo, alterando os recursos à medida que aprendemos.
– Boz (@boztank) 9 de junho de 2022
Mas a economia pode não ser a força motriz por trás dessa mudança. O Facebook não é exatamente conhecido por desenvolver hardware (fora dos fones de ouvido VR), e seus produtos mais recentes fracassaram e atraíram a reação do consumidor. Lembra daqueles óculos de sol Ray-Ban que o Facebook fez? Compramos um casal e decidimos não revisá-los devido a preocupações com a privacidade!
Talvez o Facebook não esteja feliz com seus protótipos de dispositivos, o que não seria uma grande surpresa. Um par de óculos AR é inútil sem aplicativos, e mesmo os melhores protótipos de óculos AR têm uma duração de bateria abismal. A privacidade também pode desempenhar um papel nisso; O Facebook testou a água com seus extravagantes Ray-Bans e a resposta dos consumidores foi hostil.
Vale a pena, Meta CTO Andrew Bosworth diz que óculos de realidade aumentada e “vestíveis de pulso” acabarão por chegar ao mercado. Ele explica que “o caminho para produtos inovadores não é uma linha reta”, o que é uma afirmação verdadeira para qualquer empresa de tecnologia decente.
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