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quem foi, biografia, estilo literário e obras

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Jorge Carreira Andrade em 1930

Quem foi Jorge Carrera Andrade?

Jorge Carreira Andrade (1903-1978) foi um escritor, poeta, historiador, tradutor e diplomata equatoriano. Com ele terminou o modernismo no Equador e começaram as vanguardas literárias.

Ele era um verdadeiro cosmopolita e convivia com os escritores mais importantes de cada país em que residia. Ele se destacou acima de tudo na poesia. Os textos de Carrera foram traduzidos para diferentes idiomas.

Algumas de suas obras poéticas mais notáveis ​​foram a piscina inefável (1922), A guirlanda do silêncio (1926), A hora das janelas iluminadas (1937), e floresta de araras (1964).

Foi membro da Academia Equatoriana de Línguas.

Biografia de Jorge Carrera Andrade

Primeiros anos

Jorge Carrera Andrade nasceu em 18 de setembro de 1903 em Quito, Equador. Era filho do Dr. Abelardo Carrera Andrade e Carmen Amélia Baca Andrade.

Aos cinco anos, Carrera começou a estudar no Pensionado Borja. Em 1914 ingressou no Normal Juan Montalvo, mas depois soube que sua vocação não era lecionar.

De lá, ele foi para a Escuela de los Mercenarios por um curto período e, finalmente, em 1915, ingressou no Colégio Mejía, onde cursou o ensino médio.

Nessa época ele começou a despertar sua veia literária. O jovem frequentava a Livraria Sucre e em junho de 1916 criou, junto com alguns companheiros, uma revista intitulada O crepúsculo. Nas duas únicas edições que publicaram, ele assinou como “Jean Valjean” e “Ortos”.

primórdios literários

Após a breve publicação de O crepúsculo, César Ariosto Orellana, Luis Aníbal Sánchez e Jorge Carrera Andrade se conheceram e criaram a Sociedade Literária César Borja. Com ela publicaram uma revista chamada A ideia.

Em seus primeiros trabalhos, Carrera Andrade foi muito influenciado por Rubén Darío, assimilando-se ao estilo modernista. Mais tarde, graças à poesia do norte-americano Walt Whitman, o poeta descobriu o naturalismo. E logo inauguraria a vanguarda literária no Equador.

Durante esses anos, Carrera colaborou com a revista de sua escola, chamada vida intelectual. Ele também escreveu para um semanário humorístico intitulado Desenho animado. Aos 16 anos escreveu na revista juventude estudiosa De Guaiaquil.

Em 1921 ele fez uma seleção que chamou de Resumo antológico da poesia equatoriana moderna. Então, ele recebeu seu diploma de bacharel e começou a estudar direito, embora tenha abandonado rapidamente essa carreira.

Ele se juntou ao grupo Renovación, que incluía personagens da estatura de Benjamín Carrión e Miguel Ángel Zambrano, e começou a escrever um romance do qual fez apenas algumas páginas.

piscina indescritível apareceu em meados de 1922. Nesse mesmo ano, Carrera publicou textos em Incenso S América Latina.

Política e diplomacia

Começo socialista

Por volta de 1923, Carrera começou a flertar com o socialismo, que ganhava cada vez mais adeptos no Equador. Naquela época, eu estava no jornal Humanidade e foi preso por vários dias por uma edição contra o então presidente do país, José Luis Tamayo.

Três anos depois, foi escolhido como secretário do Partido Socialista do Equador. Com a desculpa de participar do V Congresso Internacional da Liga Socialista, Carrera foi para a Europa.

Começo na diplomacia

Por volta de 1930 estabeleceu-se em Barcelona, ​​Espanha. Lá ele começou seus estudos de diplomacia. Ao retornar ao seu país, foi nomeado cônsul no Peru e, assim, iniciou suas aventuras na carreira diplomática.

Mais tarde, Carrera passou a ocupar o mesmo cargo, mas na França, onde em 1935 se casou com Paulette Colin Lebas.

A partir de 1938, sua missão foi transferida para o Japão, país que o surpreendeu tanto por sua história quanto por sua cultura. Dois anos depois, ele retornou ao Equador, antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. Nesse mesmo ano assumiu o comando do Consulado Geral nos Estados Unidos.

Em meados da década de 1940, Carrera Andrade foi nomeado Encarregado de Negócios na Venezuela. Quando ocorreu o golpe contra o presidente venezuelano Isaías Medina Angarita, alguns parentes do presidente deposto se refugiaram na embaixada equatoriana.

Em 1946, Carrera renunciou, pois se opunha à ditadura de José María Velazco Ibarra. Em seguida, assumiu o cargo de diretor de imprensa da Ars, uma grande empresa de publicidade venezuelana.

Embaixador do Equador

No ano seguinte, o presidente Carlos Julio Arosemena Tola o nomeou Ministro Plenipotenciário na Grã-Bretanha. Mais tarde, ele foi enviado para as Nações Unidas e depois teve que representar a nação perante a UNESCO ad honorem. Nessa época ele se casou com Jamine Ruffier Des Aimes.

Na década de 1960, Jorge Carrera Andrade atuou como embaixador nas Nações Unidas e depois passou por vários países da região, como Brasil, Nicarágua e Argentina, até finalmente retornar ao Equador.

Mais tarde, esteve em missões na Nicarágua e na França, até que em 1966 foi nomeado chanceler. Seu último cargo foi na Holanda, após o qual se aposentou com 34 anos de serviço ao Equador.

Literatura

No início, Carrera Andrade trabalhou como jornalista, especialmente voltado para questões políticas. Paralelamente, dedicou-se à criação literária. Ele colaborou com várias revistas durante a década de 1920.

Em 1926 publicou os poemas guirlanda do silêncionaquela época seu trabalho foi fortemente influenciado pelo pensamento de esquerda.

Enquanto Carrera Andrade percorreu a Europa em sua juventude, ele escreveu Estampas de Marselha, uma coleção de histórias. Também realizou traduções, aumentou seu repertório poético e criou a revista folha literária.

Seu trabalho continuou a se expandir em prosa com obras como Cartas de um emigrante S latitudes. Além disso, ele gostava de fazer seleções e, em 1936, publicou a antologia da obra do poeta francês Pierre Reverdy.

Dedicou-se à literatura com a mesma dedicação à diplomacia e em ambas as profissões teve uma carreira impecável e exemplar. Outras composições notáveis ​​foram homem planetáriopublicado em 1957, e floresta de araras (1964).

Em 1955, Jorge Carrera Andrade aventurou-se no campo da história ao publicar seu texto intitulado A terra é sempre verde.

Últimos anos

Entre 1970 e 1972, Carrera trabalhou como professor na State University of New York em Stony Brook. Depois foi para a França, onde estavam sua esposa e filhos.

Em 1975, aos 72 anos, voltou a Quito e conseguiu um emprego na Biblioteca Nacional, apesar de estar com a saúde debilitada por causa do mal de Parkinson. O equatoriano continuou a escrever e publicar.

Entre suas obras desse período destaca-se sua autobiografia O vulcão e o beija-flor. Além disso, foram publicados volumes com suas obras completas. Em 1977 recebeu o prêmio Eugenio Espejo. Ele terminou seus anos em uma situação econômica difícil, mas com a admiração de seu país e do mundo.

Morte

Em 11 de novembro de 1978, faleceu aos 75 anos em Quito. Ele morreu de uma úlcera perfurada que foi complicada por problemas cardíacos.

O Equador recebeu do poeta um rico legado literário que se resumiu em quase trinta volumes contendo suas publicações. A influência e relevância do Quito teve uma magnitude global e o exaltou como um dos maiores escritores latino-americanos do século XX.

Estilo literário

No início, seu trabalho foi influenciado pelo modernismo, mas depois aderiu à estética de vanguarda da época. Diz-se que Jorge Carrera Andrade fazia parte da vanguarda equatoriana, e alguns descreveram seu estilo como “indo-futurista”, porque misturava temas indígenas com protestos sobre sua condição social.

Em 1940, ele adaptou o estilo poético japonês do haicai para o espanhol com a obra Microgramasonde o tema se concentrou na fauna, flora e folclore equatorianos.

Sua obra poética é extensa, mas não se limitou a exercer apenas uma das áreas da escrita, pois escreveu diversos ensaios, além de antologias, textos históricos e sua autobiografia.

Tocam

Poesia

– Piscina Indescritível (1922).

– O cidadão de óculos azuis (1924).

– A guirlanda do silêncio (1926).

Mademoiselle Satan (1927).

– Papel da maçã (1928).

– Tempo de deglutição (1928).

– Boletins meteorológicos (1928).

– Caderno de poemas indianos (1928).

– Recorde mundial (prólogo de Pedro Salinas, 1929).

– Boletins marítimos e terrestres (prólogo de Gabriela Mistral, 1930).

– Desenhos de cidades (1930).

– hora manual (1935).

– Notícias da Sky (1935).

– Poemas do dia depois de amanhã (1935).

– Biografia para uso de pássaros (1937).

– O tempo das janelas iluminadas (1937).

– país secreto (1940).

– Microgramas (1940).

– Cantando para a Ponte Oakland (1941).

– Eu canto para as fortalezas voadoras. caderno de paraquedista (1945).

– Lugar de origem (1945).

– Rostos e climas (1948).

– Aqui está a espuma (1948).

– Lição da árvore, da mulher e do pássaro (1948).

– Prisão humana (1948).

– Família da noite (1952).

– Novos poemas (1955).

– Homem Planetário (1957-1959).

– A visita do amor (1957).

– Moeda do Estranho (1958).

– Boletins da linha equinocial (1958).

– Oficina de clima (1958).

– Floresta das Araras (1964).

– Amanhecer bate na porta (1966).

– Mistérios naturais (1972).

– Vocação terrena (1972).

– Obra poética completa (1976).

Tentativas

Cartas de um emigrante (1933).

– Latitudes (1934).

– A terra sempre verde (1955).

– O caminho do sol (1958).

– Galeria de místicos e insurgentes (1959).

– Viajar por países e livros (1961).

– Radiografia da cultura equatoriana (1964).

– Crônica das Índias (1965).

– Retrato cultural do Equador (1965).

– Interpretações hispano-americanas (1967).

– Minha vida em poemas (ensaio e antologia, 1962).

antologias

– Resumo antológico da poesia equatoriana moderna, 1921.

– Guia de poesia jovem equatoriana (1939).

– Antologia poética de Pierre Reverdy (1940).

– Índice de Poetas Franceses Modernos (1940).

– Paul Valéry: Cemitério Marinho, Canto das Colunas, Outros Poemas (1945).

– Poesia francesa contemporânea (1961).

Autobiografia

– O vulcão e o beija-flor (1970).

traduções

Jorge Carrera Andrade traduziu textos de várias línguas, incluindo o romance de Boris Andreevich Lavreniov, o sétimo camarada. Também para Vicente Clavel traduziu vários romances enquanto esteve em Barcelona.

Do francês traduziu Alfredo Gangotena, poeta equatoriano que gostava de escrever seus textos nessa língua. Além disso, Carrera levaria várias obras de Paul Valéry para o espanhol, como Le Cimetière Marin.

Outros poetas que traduziu incluem Pierre Reverdy, Georges Duhamel, Jules Romains, André Gide, Tristan Tzara, Paul Eluard e François Mauriac.

Referências

  1. Jorge Carrera Andrade (1903-1978). Recuperado de web.ua.es/es.
  2. Cartas do Equador (1947). Autobiografia de um poeta. Recuperado de repository.uasb.edu.ec.

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